Sem sintomas, brasileira ficou cinco meses infectada pelo COVID-19. Um estudo realizado por pesquisadores da UFRJ sugere que pacientes contaminados pelo novo coronavírus pode continuar transmitindo a doença por até 30 dias em média. A pesquisa teve a participação de 50 pacientes. Sendo que uma delas ficou com a doença transmissível por 5 meses.
Trata-se da mais longa permanência do novo coronavírus no corpo já documentada no mundo. A paciente é uma profissional de saúde e não teve a identidade revelada. Ela apresentou os sintomas leves, mas o vírus permaneceu no seu organismo por todo esse período, mas sem a capacidade de replicação, ou seja, de infectar outras pessoas.
“Esse é um caso extremo, raríssimo. A importância do estudo é que mostra que os profissionais que voltam ao trabalho após o isolamento, principalmente os que trabalham com o público, precisam continuar tomando cuidado”, afirma o médico, pesquisador especialista em genética e chefe do Laboratório de Virologia Molecular do Instituto de Biologia da UFRJ e um dos autores do estudo Amilcar Tanuri.