Durante encontro ocorrido ontem (18) em Corumbá/MS o Governador Reinaldo Azambuja reiterou ao presidente Jair Bolsonaro o pedido de relicitação de ferrovia Malha Oeste, que compreende o trecho desde Mairinque/SP até Corumbá/MS. O pedido já havia sido encaminhado via ofício ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e à ministra Teresa Cristina, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
“É de fundamental importância para Mato Grosso do Sul que esse processo se dê com a máxima celeridade dada a importância histórica e econômica dessa ferrovia para o Estado. Há uma demanda reprimida de transporte que a ferrovia, nas condições atuais, não consegue atender. Carece de investimentos, reforma completa que a Rumo se propõe a fazer, já há um projeto e um plano de ação prontos, porém isso só se viabiliza com a definição sobre a relicitação”, observou o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, que acompanhou o governador no encontro com o presidente.
A expectativa é que o processo seja concluído em tempo de se levar o objeto a leilão já no início do próximo ano, o que possibilitaria a execução das obras necessárias até 2023, de modo que a ferrovia volte a operar em plena capacidade. O volume de cargas previsto é de 14,3 milhões de toneladas/ano após a conclusão das obras e até 2026, e de 17,8 milhões ton/ano a partir de 2031.
Os principais produtos disponíveis são: celulose, combustíveis, fertilizantes, açúcar, derivados da soja e minério. A celulose é considerada “carga âncora” do projeto, uma que que, através dos futuros contratos “take or pay” é capaz de promover sozinha sua financiabilidade.
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