Campo Grande e todo o Mato Grosso do Sul saem à frente e começam a aplicar, a partir de amanhã (27/8), a 3ª dose da vacina contra a covid-19. Temos sido modelos no país, desde o início das vacinações, por ser o estado e a capital que mais vacinam.
Essa conquista foi levada à Tribuna da Câmara Municipal de Campo Grande, nesta manhã (26/8), pelo vereador Dr. Sandro, presidente da Comissão de Saúde da Casa de Leis.
“Temos mais de 300 mortes de idosos vacinados com as duas doses da Coronavac, mostrando que existe uma diferença gritante entre aquilo que é feito em laboratório e quando a gente se aplica essas vacinas, na prática. Por conta dessas mortes, Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SESAU) elaborou um documento para o Ministério da Saúde, e seremos, novamente, a 1ª Capital a vacinar com a 3ª dose”, explanou Dr. Sandro.
A 3ª dose da vacina contra a covid-19 foi tema de discussão no dia 19 de agosto, durante a live realizada pela Comissão de Saúde da Câmara Municipal, tendo como convidado o Secretário da SESAU, José Mauro Filho. Na ocasião, a secretaria já estava pleiteando a dose de reforço junto ao Ministério da Saúde.
O Ministro Marcelo Queiroga anunciou a informação por meio das redes sociais do Ministério da Saúde, ontem (25/8). De acordo com ele, o reforço será feito, preferencialmente, com dose de Pfizer ou de forma heteróloga, com a vacina diferente da aplicada na primeira e segunda dose, sendo a de vetor viral da Janssen ou AstraZeneca.
No primeiro momento, pessoas acima de 70 anos, vacinadas há mais de 6 meses e todos os indivíduos imunossuprimidos (enfraquecimento do sistema imunológico), como pessoas transplantadas, após 28 dias da segunda dose.
Live da Comissão de Saúde
De acordo com o secretário da SESAU, baseado em análises e estudos realizados pela Pasta, no dia 04 de agosto ele pleiteou junto ao Ministério da Saúde a 3ª dose da vacina para pessoas acima de 60 anos, independente de qual vacina tenham tomado anteriormente, na primeira e segunda dose.
Em dados, a grande maioria dos óbitos foi prevalência da vacina Coronavac, principalmente em pessoas com comorbidades acima de 60 anos.