Investigações apontam que promotores de justiça recebiam propina para arquivar inquéritos contra Sérgio de Arruda Quintiliano Neto, conhecido como “Minotauro”, uma das lideranças do PCC. O MPF o denunciou e sua esposa Maria Alciris Cabral Jara, que atuava também como sua advogada em MS pelo crime de corrupção ativa.
As apurações apontam que Hugo Volpe integrante do Ministério Público Paraguaio coordenava o grupo que investigava e denunciava o tráfico de drogas no âmbito nacional no país vizinho. O promotor Armando Cantero era o responsável pelo combate ao tráfico de drogas na região de Pedro Juan Caballero. Cada um é acusado de receber uma caneta da marca Mont Blanc, avaliada em aproximadamente R$ 5 mil. Armando Cantero teria recebido mais de R$ 50 mil em dinheiro.
O inquérito policial apurou que após receber o “presente” em 18 de julho de 2019, Hugo Volpe arquivou investigações contra Minotauro.