Pâmela Ortiz de Carvalho (38) foi a julgamento na quinta-feira (11) pelo homicídio de Dirce Santoro Guimarães (79). O crime ocorreu em fevereiro de 2019, no Jardim Carioca, em Campo Grande/MS.
Durante o depoimento Pâmela contestou o crime de ocultação de cadáver. “Como que é ocultação de cadáver se eu deixei o corpo a mostra pra que alguém pudesse ver?”, disse a acusada ao juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri e aos jurados no plenário. Ela disse que após o assassinado teve um surto e não se lembrava de todos os fatos.
Pâmela alegou que a vítima teria “grudado” em seu cabelo e que nesse momento bateu a cabeça de Dirce contra o chão cometendo assim o crime. Ela declarou ainda que a idosa lhe desferiu bofetadas e nas costas enquanto estavam dentro do carro, gritando que levaria todos a polícia. Nesse momento Pâmela parrou o carro e ambos começaram a discutir foi quando o crime aconteceu. Em seguida ligou para um investigador da DERF com quem havia tido um relacionamento amoroso e foi a um hotel.
Apesar da tentativa de desqualificar o homicídio, Pâmela foi condenada a 21 anos e 6 meses de prisão.